
Rachel Serodio
Por que precisamos de uma formação feminista e antirracista?

Angela Diniz foi vítima de feminicídio cometido por Doca Street em 1976.
O processo judicial e o julgamento foram transformados em espetáculos populares, pois o que ali esteve em questão não foi propriamente o crime, mas a conduta moral das mulheres. Judicialmente, o caso teve uma primeira solução em 1979, que apenas estampava o julgamento social já realizado: Doca, inocente; Angela, culpada.
Tatiane Spitzner foi vítima de feminicídio em 2018, e o tratamento amplamente dado pela mídia era: “mulher cai da janela.” Tatiane da Silva Santos foi condenada por omissão em relação à morte de seu bebê, provocada pelo marido, de quem sofria violência. Tais condutas judiciais são uma marca da história das sociedades patriarcais: a violência socialmente legitimada contra as mulheres e a população negra.⠀
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As professoras Viviana Ribeiro e Rachel Serodio convidam a todas e todos para uma conversa: POR QUE PRECISAMOS DE UMA FORMAÇÃO JURÍDICA FEMINISTA E ANTIRRACISTA?
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Viviana Ribeiro é professora e cofundadora do IPIA – Comunidade de Pensamento. Mestra em Filosofia pelo Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal Fluminense (PFI/UFF). Possui graduação em Direito pelo IBMEC.⠀
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Rachel Serodio é mestranda em Ciências Jurídicas pela Universidade Autônoma de Lisboa - Portugal. Especialista em Direito Civil e Processual Civil pela Fundação Getúlio Vargas (FGV - RJ). Cofundadora do Coletivo de Advogadas Familiaristas Feministas.⠀
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✔ Bate-papo ao vivo⠀
✔Quinta-feira 11/2, às 19h⠀
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