02/05 - Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral
- Rachel Serodio
- 7 de mai. de 2024
- 2 min de leitura

Uma realidade que transcende o ambiente de trabalho, em que pese seja o primeiro lugar que associamos ao assédio moral, fato é que essa modalidade de violência psicológica não se limita a esse local. O assédio moral pode interferir em diversas camadas das nossas vidas, afetando não apenas a saúde mental, mas também qualidade de vida e bem-estar.
Pode ocorrer nas escolas, em ambientes familiares, nas redes sociais e até mesmo em círculos sociais. Em cada um desses cenários, as vítimas enfrentam desafios únicos, mas os efeitos devastadores são os mesmos: perda de autoestima, ansiedade, depressão e um sentimento avassalador de impotência.
Diferente do assédio sexual, não há legislação específica para assédio moral no Brasil, dando conta a legislação civil dos atos ilícitos que configuram o assédio. É fundamental, entretanto, reconhecer os sinais de assédio moral e entender que ele não é , sobremaneira, brincadeira inofensiva ou uma parte inevitável da vida. Se faz necessário políticas públicas e investimentos no âmbito privado para criação de espaços seguros e solidários onde as vítimas possam buscar apoio e assistência. Ou seja, Estado e Instituições, sejam escolas, empresas, ou organizações comunitárias, devem implementar políticas firmes contra o assédio moral e oferecer recursos para ajudar as vítimas a lidar com essas situações.
O combate ao assédio moral é uma responsabilidade coletiva, todavia, temos também a possibilidade de fazer a diferença, seja desafiando comentários e condutas assediadoras, oferecendo apoio a quem precisa, bem como promovendo uma cultura de respeito e dignidade em todos os estratos sociais que ocupamos. Construir uma sociedade onde cada indivíduo possa viver e trabalhar livremente, sem medo de ser alvo de violências psicológicas, abusos ou discriminação é dever de todes!
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